A HISTORIA PROSSEGUE

A HISTÓRIA PROSSEGUE

A história prossegue...

A administração da Colônia ordenou que fossem abertas estradas de acesso e também as ruas. Começaram surgir algumas casas, inclusive comerciais, isto em 1969. Como a safra na época era abundante os “caminhãozeiros” adquiriam trazendo recursos para a região. A Suvale sucessora da CVSF construiu em 1972 a praça e o centro comunitário. Grande trabalho de conscientização foi empreendido pela assistente social da Suvale e pela extencionista da Acar. Para maior entrosamento da comunidade no desenvolvimento sócio-econômico, foi constituído o Comitê de Desenvolvimento composto por quatro membros. Através de palestras a comunidade foi motivada a participar no desenvolvimento. A juventude se reuniu e fundou o Clube 4S “Jovens Progressistas”. Pela primeira vez funcionaram dois postos de alfabetização do Mobral. Nos anos 1979/1980 a região foi vítima como todo Estado de graves inundações. Grandes estragos nas lavouras, casas e estradas arruinadas, perigo de epidemia. O Conselho Comunitário se desdobrou no socorro às vítimas promovendo o levantamento da situação e apelo às autoridades.

Você sabia?
• O terreno desapropriado pelo governo federal começou atrair a cobiça de aventureiros; decidiu-se então no governo de Vargas implantar a Colônia do Paracatu.
• Os colonos chegavam em carros de boi e acampavam debaixo da grande mangueira existente em frente à antiga casa-sede, ao pé da serra.
• Geralmente recebiam o lote ainda não demarcado; construía o rancho e aguardava a marcação definitiva; derrubava o mato e plantava a lavoura mesmo tendo que se deslocar após a marcação definitiva.
• No início não existia estrada; picadas eram abertas dando passagem para o carro de boi. Posteriormente máquinas abriram as principais vias de comunicação.
• Embora não sendo executado na sua totalidade, o projeto de colonização era bastante avançado para a época. Previa a construção de casa para o colono, escola localizada num determinado raio próximo no chamado “lote de escola”.
• Proveniente de Pirapora com destino à Formosa atravessava a Colônia uma linha telegráfica. Acompanhava a antiga estrada passando ao lado da casa do Retiro da Novilha Brava e embrenhava pelo cerrado. Deve ter sido semelhante as linhas implantadas pelo Marechal Rondon.