terça-feira, 23 de janeiro de 2018

HISTÓRICO DA CAPELA DE SANTO ANTONIO

HISTÓRICO DA CAPELA DE SANTO ANTÔNIO


Histórico da Capela de Santo Antônio. 

13/03/63 – Primeira Missa na região da Novilha Brava, na casa sede do retiro, celebrada por Frei Humberto Van Teyllingen da Ordem do Carmo. Residia na época Irineu de Paiva e família.
03/06/63 – Início do loteamento, na ocasião o topógrafo Expedito Sebastião Ferreira designou o lote para a construção da capela e escolheu o seu padroeiro; começaram a ser construídas as primeiras casas.

05/04/65 – Decidida a construção da capela, iniciou-se o desmatamento do local. 
03/05/65 – O cruzeiro foi erguido nos fundos da capela, onde seria sua frente, decidiu-se depois construí-la voltada para a parte baixa. 
27/05/65 – Fundação da Conferência de São José, teve sua agregação à SSVP em 04/03/74.
06/06/65 – Fundação do Centro do Apostolado da Oração.
12/06/65 – Levantamento do mastro da festa de Santo Antônio.
13/06/65 – Primeira festa de Santo Antônio com missa celebrada por Frei Humberto em um barraco de palha de buriti construído para servir de capela provisória. 
01/05/66 – Início da construção da capela sob a direção de João Evangelista Peres, paracatuense que aqui residia.
12/11/66 – Primeira missa no recinto da nova capela.
15/11/69 – Dom Raimundo Lui, bispo diocesano visita pela primeira vez. Nota-se que não foi propriamente uma vista pastoral, mas estava cumprindo o calendário de missas nas comunidades, pois Frei Humberto estava gravemente enfermo em São Paulo. Seria celebrada a missa à noite, mas o bispo foi impedido de celebrá-la devido ao grande volume de cupins alados que impediam qualquer atividade tão logo se acendesse a lamparina e vela. No dia seguinte foi celebrada. Posteriormente Dom Raimundo ainda esteve na Comunidade em fevereiro de 1974 e agosto de 1977.
30/11/69 – 1º Domingo de Advento – soa pela primeira vez o sino, tendo sido encomendado pelo Frei Humberto a Industria Crespi de São Paulo. Os esteios de aroeira serviram de bancos no adro durante a visita de Dom Raimundo.
Agosto de 1974 – A comunidade começa a celebrar o culto dominical Ainda não havia os folhetos de celebração e era usado o “Culto Dominical” livro das Paulinas. Salienta-se que com a celebração do culto a comunidade tornou-se mais participativa. A missa era celebrada uma vez por mês; na época da águas nem sempre era permitida a chegada do celebrante. 
Junho de 1975 – Ampliação da capela; anteriormente media apenas nove metros de comprimento.
Julho de 1975 – Implantação das Cebs.
Dezembro de 1976 – Começa a celebração do Natal em Família. Desde o seu início criou-se a tradição da ceia no encerramento, ocasião de partilha e confraternização.
1977 a 1980 – Participação de representantes da comunidade nos encontros de formação em Unaí. Além dos estudos bíblicos mereceu grande destaque o estudo do Documento de Puebla. 
07/11/83 – Chegada após procissão das imagens de Santo Antônio e São Vicente de Paulo, vinda da casa do senhor Izidro.
03/04/84 – Dom José Cardoso Sobrinho acolhendo pedido da comunidade assina o requerimento encaminhado à Codevasf pedindo a doação do lote ocupado pela capela. Após montagem do processo e devido encaminhamento, foi feita a referida doação.
10/08/85 – Correspondência enviada por Geraldo Mendes Paiva, responsável pela montagem e encaminhamento do processo, a Frei Pedro Caxito comunicando a doação pela Codevasf e pedindo dados da Mitra Diocesana para a devida escrituração. 
13/06/87 – Visita pela primeira vez o Bispo Dom Leonardo de Miranda Pereira; na ocasião administrou a crisma a numeroso grupo de jovens. 
Janeiro de 1997 – Frei Humberto celebra pela última vez na sua Novilha Brava. Por mais de trinta anos deu assistência religiosa à Vila tendo sido um dos que mais incentivou a formação da Comunidade. Com a criação do município de Dom Bosco, o Bispo transforma em paróquia o seu território, embora inicialmente de forma precária. Posteriormente foi criada a paróquia. 

Você sabia?
• A capela de Santo Antônio poderia ter outro orago. Antes mesmo de se pensar em construir a capela na futura vila, minha tia Lucinda havia manifestado o desejo de que promovêssemos a construção de uma capela dedicada a São Pio X. Morava em Copacabana, esposa de um general do Exército, fez peregrinações pela Itália no Ano Santo de 1950 e foi recebida em audiência pública pelo Papa Pio XII. Posteriormente, peregrinou pela Terra Santa e outros santuários importantes da Europa. A bordo do transatlântico “Frederico C” confeccionou belíssima renda de um forro de linho doado para o altar da capela. 
• A primeira imagem de Santo Antônio, media uns trinta centímetros aproximadamente. Foi doada por Helvécio Mendes Paiva e era colocada no rústico altar durante as celebrações. As rezadeiras guardavam a imagem num balaio junto aos enfeites de papel de seda. Atualmente está no altar a imagem doada por Expedito Sebastião Ferreira e José Curvelano. 
• A capela de Santo Alberto do Riachinho do Gado Bravo foi a primeira a ser erguida em toda a Colônia. O padroeiro Santo Alberto da Sicília, carmelita, foi escolhido por ser de uma região onde a febre malária, como esta, era endêmica. Frei Dionísio incentivou a comunidade a fundar a Conferência de Nossa Senhora do Carmo, a construção da capela, a celebração da dominga de mês. Rezava na dominga, além do terço um culto que, embora fosse uma fórmula fixa, unia os fiéis a outras celebrações de missa que ocorriam naquele momento. Grande parte da população da Colônia se reunia para missas, batizados, casamentos na capela do Riachinho.
• A partir de 1963, Frei Humberto começou a celebrar a missa nas escolas. Pode-se dizer que foi o embrião de novas comunidades. Córrego da Ponte, Novilha Brava, Peri-Peri, Buriti do Barro, Córrego Seco, Sapato e outros pousos que recebiam a visita do padre durante o período das secas.

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